Nossa Senhora, desde sua Imaculada Concepção, recebeu em abundância os dons do Espírito Santo, e mesmo já sendo "cheia de graça", tornou-se ainda a Mãe de Deus, justamente por meio da ação do próprio Espírito Santo
Esta palavra surgiu do grego “pentekosté” e tem como significado basicamente: "quinquagésimo". Representa o 50° dia após a Páscoa, quando é celebrada a vinda do Espírito Santo e o nascimento da Igreja Católica. Isto porque 50 dias após a páscoa foi que desceu dos céus o Espírito Santo sobre os apóstolos, quando estavam reunidos junto à Virgem Maria no Cenáculo de Jerusalém.
Maria, porém, já havia experimentado a vinda do Espírito Santo muito tempo antes do Pentecostes. Ela teve essa experiência já no momento da anunciação, quando o anjo Gabriel lhe apareceu e disse: “O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra” (Lc 1,35a).
A presença da Virgem Maria na Igreja foi, e continua sendo, de oração e silêncio, escondida aos olhos dos homens. Essa é a vocação dos religiosos e religiosas, que também diz respeito à vocação dos leigos e leigas na Igreja. A vocação ao silêncio, ao escondimento e à oração foi revelada, inclusive, a Santa Faustina (em um momento de oração) pela própria Mãe de Jesus: “Vossa vida deve ser semelhante à minha: silenciosa e oculta, continuamente unida a Deus, em súplica pela humanidade e a preparar o mundo para a segunda vinda de Deus”.
Assim como é a vocação de Maria, esta é também a vocação de cada um e da Igreja: silêncio, escondimento e oração. Com a missão de ser o coração, que dá movimento e prepara o povo para a vinda de Cristo e para o Reino dos Céus.
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salve Maria!