A festa da Natividade de Nossa Senhora originou-se em Jerusalém. A primeira celebração em honra a Nossa Senhora da Natividade foi realizada no século V como festa da Basílica “Sanctae Mariae ubi nata est”, que é conhecida nos dias atuais como Basílica de Santa Ana.
A celebração foi adicionada ao calendário tridentino como dia 8 de Setembro, data que permanece até os dias atuais.
Reza a tradição que Maria nasceu quando seus pais, Joaquim e Ana, já estavam idosos e estéreis, depois de passarem a vida pedindo a Deus a graça de gerar um filho. Porém, Deus tinha um plano maravilhoso para suas vidas. Este, no tempo oportuno, se cumpriu. Assim, depois de sofrerem arduamente a esterilidade sem murmurações e revoltas, eles tiveram a graça de gerar como filha já na velhice, aquela que mais tarde seria a Mãe de Jesus.
Uma tradição antiga conta que Maria foi levada ao Templo de Jerusalém quando tinha apenas três anos, e lá permaneceu até os doze anos. À primeira vista, não ocorreu nenhum fato extraordinário relacionado ao nascimento de Maria e os Evangelhos não mencionam nada sobre a Natividade de Maria. Nada sobre profecias, nem aparições angelicais, nem outros sinais extraordinários foram contados pelos evangelistas. Porém, São João Damasceno diz que a natividade de Maria já é considerada um sinal das bênçãos especiais que recaem sobre ela, nascida de pais idosos e estéreis.
“Oh, Maria Santíssima, eleita e destinada ao eterno pela augustíssima Trindade para mãe do Unigênito Filho do Pai, anunciada pelos profetas, esperada pelos patriarcas e desejada por todas as gentes, sacrário e templo vivo do Espírito Santo, sol sem mancha, porque fostes concebida sem pecado original, Senhora do Céu e da Terra, Rainha dos céus e dos anjos! Nós, humildemente prostrados, vos veneramos e nos alegramos pela solene comemoração anual de vosso felicíssimo nascimento. E do mais íntimo de nosso coração, nós vos suplicamos que vos digneis, benigna, vir a nascer, espiritualmente, em nossas almas, para que, cativadas estas por vossa amabilidade e doçura, vivam sempre unidas ao vosso dulcíssimo e amabilíssimo Coração. Amém!”
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Salve Maria!