A primeira aparição:

15 de janeiro de 1933, Mariette por volta das sete horas da noite, olha pela vidraça da janela da cozinha e vê seu irmão Juliano que retorna após ter saído com seus companheiros. De repente a menina vê uma formosa Senhora, ela pensa que era um reflexo da lâmpada no vidro sobre a mesa, moveu-o do lugar onde estava. Apesar disso, a visão persistia.

Nossa Senhora convida-a para ir ao jardim, mas a mãe não a deixou sair e trancou a porta. Quando Mariette retornou à janela, A Virgem havia desaparecido. À noite, ao comentar o episódio em casa, ninguém acreditou na menina. No dia seguinte, Mariette contou o fato à sua melhor amiga, que também não acreditou mas aconselhou a narrar tudo ao pároco.

Segunda Aparição

No dia 18 de janeiro, Nossa Senhora voltou a aparecer

Mariette, vendo novamente a Virgem, saiu da casa e dirigiu-se ao jardim. Ajoelhou-se e ficou rezando aproximadamente 20 minutos em silêncio e olhando a Virgem. O pai foi atrás da filha, procurando falar com ela. Mas ela parecia não o ouvir. Então foi chamar o sacerdote do local e como não o encontrou, deixou-lhe um recado.

Voltou à casa e viu sua filha caminhando, como que seguindo Nossa Senhora, que a conduzia até uma pequena fonte. A Virgem ordenou-lhe colocar as mãos na água. Quando a menina obedeceu, Nossa Senhora disse: “Esta fonte me está reservada.” E desapareceu por cima dos pinheiros.

A fonte:

A menina perguntou por que a fonte estava reservada a Ela. A Mãe de Deus explicou que a fonte estava reservada para os enfermos de todas as nações.

Em oito posteriores aparições, Nossa Senhora afirmou que Ela era a Mãe do Salvador e pediu para se rezar muito pela conversão dos pecadores. A Virgem também revelou um segredo a Mariette, porém ela nunca revelou. No local das aparições foi erigida uma capela, como Nossa senhora pediu.

Reconhecimento da Igreja Católica:

Em 1949 o bispo de Lieja, Dom Kerkhofs, reconhece oficialmente a verdade das aparições de Banneux, onde se constrói um santuário muito frequentado não somente por fiéis belgas como de outros países da Europa. A aprição ficou conhecida como "Virgem dos Pobres" ou Nossa Senhora de Banneux.