Essa aparição ocorreu ainda na época dos apóstolos.
Depois de alguns anos e Tomé, o apóstolo, levou o Evangelho até os confins da Pérsia e da Índia. Segundo a bela tradição, ele estava em uma região afastada quando recebeu um recado de São Pedro, de que retornasse sem demora a Jerusalém, pois Maria, a Mãe do Senhor, iria deixá-los e desejava antes despedir-se de todos. Empreendeu Tomé a sua volta e mais uma vez chegou atrasado. A Mãe de Deus já havia subido aos céus.
São Tomé, mais uma vez levado pelo ceticismo, duvidou em acreditar na Assunção da Santíssima Virgem e pediu a São Pedro que abrisse o sepulcro, para poder comprovar com os seus próprios olhos o ocorrido. Atendido o seu pedido, constatou que no túmulo vazio encontravam-se apenas muitos lírios e rosas.
Nesse mesmo momento, ao levantar suas vistas aos céus, Tomé viu Nossa Senhora na Glória, que, sorridente, desatou o cinto e lançou-o em suas mãos, como símbolo de maternal bênção e proteção.
A relíquia é exposta à veneração pública cinco vezes ao ano: na Páscoa, nos dias 1.º de maio, 15 de agosto, 8 de dezembro e no Natal.
Essa devoção faz com que Prato seja até hoje um dos lugares de peregrinação mariana mais frequentados da Itália.
Este cinto é a relíquia que se venera na Catedral de Prato. Chegou de Jerusalém no ano de 1141, trazido por Michele Dagomari, habitante da cidade que estivera na Terra Santa. No começo, ninguém deu muita importância àquela relíquia de autenticidade não comprovada. Mas em 1173 um fato extraordinário para que todos a reconhecessem como verdadeira.
No dia de Santo Estêvão, o padroeiro da cidade, era costume colocarem todas as relíquias em cima do altar para com elas abençoar os doentes e endemoniados.
Na ocasião, foi exposta também a caixa contendo o cinto de Nossa Senhora. Então aproximaram uma possessa que, no momento em que tocou a caixa começou a afirmar com insistência que esse cinto era da Santíssima Virgem, e no mesmo instante viu-se liberada de seu mal.
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Salve Maria!